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Os 10 Vinhos Mais Antigos, Nobres e Raros do Mundo

Os 10 Vinhos Mais Antigos, Nobres e Raros do Mundo

Os vinhos mais antigos e raros do mundo são verdadeiras relíquias da enologia, representando séculos de história e tradição. Os vinhos singulares não são apenas bebidas, mas também cápsulas do tempo que oferecem um vislumbre raro de práticas vinícolas antigas e a evolução do paladar ao longo dos séculos. Esses vinhos são conhecidos não apenas por sua idade, mas também por sua qualidade excepcional, raridade e, muitas vezes, pela história fascinante que carregam.

Chateau Lafite Rothschild 1787

O Chateau Lafite Rothschild de 1787 é um dos vinhos mais icônicos e historicamente significativos do mundo, conhecido não apenas por sua origem em uma das vinícolas mais prestigiadas de Bordeaux, mas também por sua associação com Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos e um dos primeiros colecionadores e entusiastas de vinhos finos na América.

O Chateau Lafite Rothschild de 1787 é um dos vinhos mais icônicos e historicamente significativos do mundo, conhecido não apenas por sua origem em uma das vinícolas mais prestigiadas de Bordeaux, mas também por sua associação com Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos e um dos primeiros colecionadores e entusiastas de vinhos finos na América.

O Chateau Lafite Rothschild 1787 é talvez o vinho mais famoso e controverso do mundo, principalmente devido à suposta ligação com Thomas Jefferson. Em 1985, uma garrafa deste vinho foi vendida por US$ 156.000 em um leilão da Christie’s, estabelecendo um recorde mundial. A garrafa trazia as iniciais “Th.J.” gravadas, que foram atribuídas a Jefferson, mas a autenticidade desta conexão tem sido amplamente debatida. Independentemente disso, a reputação do Lafite Rothschild e a raridade das garrafas restantes fazem deste vinho um dos mais cobiçados pelos colecionadores.

Tokaji Aszú 1860

O Tokaji Aszú é um dos vinhos de sobremesa mais renomados e apreciados do mundo, com uma história que remonta a vários séculos. Conhecido como o "vinho dos reis e o rei dos vinhos", Tokaji Aszú é produzido na região vinícola de Tokaj-Hegyalja, na Hungria, e destaca-se pela sua qualidade excepcional, que persiste até mesmo em garrafas muito antigas. 

O Tokaji Aszú é um dos vinhos de sobremesa mais renomados e apreciados do mundo, com uma história que remonta a vários séculos. Conhecido como o “vinho dos reis e o rei dos vinhos”, Tokaji Aszú é produzido na região vinícola de Tokaj-Hegyalja, na Hungria, e destaca-se pela sua qualidade excepcional, que persiste até mesmo em garrafas muito antigas.

O Tokaji Aszú 1860 é um dos vinhos de sobremesa mais prestigiados do mundo, originário da região de Tokaj-Hegyalja, na Hungria. Conhecido como o “vinho dos reis e o rei dos vinhos”, este vinho doce, feito a partir de uvas afetadas pela podridão nobre, é conhecido por sua capacidade de envelhecimento extraordinária. O Tokaji Aszú de 1860 é extremamente raro e valorizado por sua complexidade de sabores, que incluem mel, damasco seco, figos, e um toque de especiarias.

Massandra Sherry de la Frontera 1775

O Massandra Sherry de la Frontera de 1775 é um dos vinhos mais antigos e raros do mundo, proveniente da histórica coleção da vinícola Massandra, localizada na Crimeia.

O Massandra Sherry de la Frontera de 1775 é um dos vinhos mais antigos e raros do mundo, proveniente da histórica coleção da vinícola Massandra, localizada na Crimeia.

O Massandra Sherry de la Frontera de 1775 é um dos vinhos mais antigos ainda em consumo e é proveniente da vinícola Massandra, na Crimeia. Este vinho fortificado é um exemplo da vinificação imperial russa e foi leiloado em 2001 por US$ 43.500, estabelecendo um recorde para o vinho branco mais caro na época. Com quase 250 anos de envelhecimento, o vinho desenvolveu uma complexidade inigualável, sendo uma verdadeira relíquia histórica.

Rüdesheimer Apostelwein 1727

O Rüdesheimer Apostelwein de 1727 é um vinho notável, produzido em Bremen, na Alemanha, que detém o título de um dos vinhos mais antigos do mundo ainda em consumo. Com quase 300 anos de história, este vinho é uma verdadeira relíquia vinícola, apreciada e preservada ao longo dos séculos por sua qualidade excepcional, raridade e significado histórico.

O Rüdesheimer Apostelwein de 1727 é um vinho notável, produzido em Bremen, na Alemanha, que detém o título de um dos vinhos mais antigos do mundo ainda em consumo. Com quase 300 anos de história, este vinho é uma verdadeira relíquia vinícola, apreciada e preservada ao longo dos séculos por sua qualidade excepcional, raridade e significado histórico.

O Rüdesheimer Apostelwein de 1727 é outro vinho lendário, armazenado no famoso Ratskeller de Bremen, na Alemanha. Este vinho foi produzido durante uma excelente safra em 1727 e desde então foi preservado em um grande barril. Pequenas quantidades ainda são servidas em ocasiões especiais, tornando-o um dos vinhos mais antigos ainda em consumo. O vinho é descrito como tendo notas complexas de mel, nozes e frutas secas, com uma acidez equilibrada que persiste mesmo após quase 300 anos.5. Chateau d’Yquem 1811

Chateau d’Yquem 1811

O Chateau d’Yquem 1811 é um dos vinhos de sobremesa mais valorizados do mundo, proveniente do famoso Chateau d’Yquem, na região de Sauternes, França. O ano de 1811 é conhecido como uma "safra do cometa", devido à passagem do Grande Cometa de 1811, que se acredita ter influenciado positivamente a qualidade das colheitas.

O Chateau d’Yquem 1811 é um dos vinhos de sobremesa mais valorizados do mundo, proveniente do famoso Chateau d’Yquem, na região de Sauternes, França. O ano de 1811 é conhecido como uma “safra do cometa”, devido à passagem do Grande Cometa de 1811, que se acredita ter influenciado positivamente a qualidade das colheitas.

O Chateau d’Yquem 1811 é um dos vinhos de sobremesa mais valorizados do mundo, proveniente do famoso Chateau d’Yquem, na região de Sauternes, França. O ano de 1811 é conhecido como uma “safra do cometa”, devido à passagem do Grande Cometa de 1811, que se acredita ter influenciado positivamente a qualidade das colheitas. Este vinho é celebrado por sua longevidade, profundidade e riqueza de sabor. Em 2011, uma garrafa foi vendida por US$ 117.000, o que a torna uma das garrafas de vinho branco mais caras já vendidas.

Jeroboam de Chateau Mouton-Rothschild 1945

O Jeroboam de Chateau Mouton-Rothschild 1945 é uma das garrafas de vinho mais cobiçadas e reverenciadas do mundo. Produzido na prestigiada vinícola Chateau Mouton-Rothschild, na região de Pauillac, Bordeaux, este vinho é amplamente considerado um dos melhores vinhos tintos do século XX. Produzido no ano em que a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim, o vinho representa capacidade de recuperação em tempos difíceis. A safra de 1945 é lembrada não apenas por sua qualidade, mas também por seu significado histórico.

O Jeroboam de Chateau Mouton-Rothschild 1945 é uma das garrafas de vinho mais cobiçadas e reverenciadas do mundo. Produzido na prestigiada vinícola Chateau Mouton-Rothschild, na região de Pauillac, Bordeaux, este vinho é amplamente considerado um dos melhores vinhos tintos do século XX. Produzido no ano em que a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim, o vinho representa capacidade de recuperação em tempos difíceis. A safra de 1945 é lembrada não apenas por sua qualidade, mas também por seu significado histórico.

O Chateau Mouton-Rothschild 1945 é um dos vinhos tintos mais reverenciados do século XX. A safra de 1945, celebrada como uma das melhores do Chateau Mouton-Rothschild, foi produzida no final da Segunda Guerra Mundial e é conhecida por sua complexidade, estrutura e capacidade de envelhecimento. Em 1997, um Jeroboam (garrafa de 3 litros) dessa safra foi vendido por US$ 114.614 em um leilão, consolidando sua posição como um dos vinhos mais valiosos do mundo.

Domaine de la Romanée-Conti 1945

O Domaine de la Romanée-Conti 1945 é amplamente reconhecido como um dos vinhos mais raros, reverenciados e valiosos do mundo. Proveniente da pequena, mas extremamente prestigiada vinícola Domaine de la Romanée-Conti (DRC), localizada na Borgonha, França, o vinho de 1945 é cercado por uma aura de excelência e misticismo, sendo considerado um verdadeiro ícone da vinificação.

O Domaine de la Romanée-Conti 1945 é amplamente reconhecido como um dos vinhos mais raros, reverenciados e valiosos do mundo. Proveniente da pequena, mas extremamente prestigiada vinícola Domaine de la Romanée-Conti (DRC), localizada na Borgonha, França, o vinho de 1945 é cercado por uma aura de excelência e misticismo, sendo considerado um verdadeiro ícone da vinificação.

O Domaine de la Romanée-Conti 1945 é outro vinho tinto que alcançou status de culto entre colecionadores. Produzido na pequena e prestigiada vinícola da Borgonha, este vinho é famoso por sua elegância e raridade. Apenas 600 garrafas foram produzidas em 1945, o que aumenta sua exclusividade. Em 2018, uma garrafa foi vendida por US$ 558.000, estabelecendo um novo recorde para o vinho mais caro já vendido em leilão.

Heidsieck & Co. Monopole 1907 “Shipwrecked” Champagne

O Heidsieck & Co. Monopole 1907 "Shipwrecked" Champagne é um dos champanhes mais fascinantes e lendários da história, não apenas por sua antiguidade e qualidade, mas também por sua incrível história de sobrevivência. Este champanhe foi recuperado de um naufrágio no Mar Báltico, onde permaneceu submerso por quase 80 anos antes de ser resgatado e se tornar um dos champanhes mais cobiçados e valiosos do mundo.

O Heidsieck & Co. Monopole 1907 “Shipwrecked” Champagne é um dos champanhes mais fascinantes e lendários da história, não apenas por sua antiguidade e qualidade, mas também por sua incrível história de sobrevivência. Este champanhe foi recuperado de um naufrágio no Mar Báltico, onde permaneceu submerso por quase 80 anos antes de ser resgatado e se tornar um dos champanhes mais cobiçados e valiosos do mundo.

O Heidsieck & Co. Monopole 1907 “Shipwrecked” Champagne tem uma história dramática e única. Este champagne foi recuperado de um navio afundado no Mar Báltico durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1998, cerca de 2.000 garrafas foram recuperadas do naufrágio e, devido às condições de armazenamento no fundo do mar, estavam em estado quase perfeito. Essas garrafas se tornaram uma das mais fascinantes e cobiçadas de todas as champanhes antigas, com preços que chegam a US$ 275.000.

Amontillado de la Mancha 1728

O Amontillado de la Mancha 1728 é um dos vinhos de Jerez mais antigos e raros do mundo, com uma história que remonta a quase três séculos. Este vinho fortificado, originário da região de La Mancha, na Espanha, é uma verdadeira joia da vinificação espanhola, conhecida por complexidade de sabores e longevidade excepcional.

O Amontillado de la Mancha 1728 é um dos vinhos de Jerez mais antigos e raros do mundo, com uma história que remonta a quase três séculos. Este vinho fortificado, originário da região de La Mancha, na Espanha, é uma verdadeira joia da vinificação espanhola, conhecida por complexidade de sabores e longevidade excepcional.

O Amontillado de la Mancha 1728 é um dos vinhos de Jerez mais antigos do mundo, e sua produção remonta à região de La Mancha, na Espanha. Este vinho fortificado é conhecido por sua cor âmbar escura e sabor complexo, que se desenvolveu ao longo de séculos. Embora a quantidade disponível seja extremamente limitada, algumas garrafas foram preservadas em adegas históricas e são consideradas verdadeiras joias da vinificação espanhola. Em leilões, garrafas desse Amontillado podem alcançar preços exorbitantes, devido à sua condição impecável e raridade.

Madeira 1795

O Madeira 1795 é um dos vinhos mais antigos e respeitados do mundo, proveniente da ilha da Madeira, em Portugal. Este vinho fortificado é conhecido por sua incrível capacidade de envelhecimento e por sua complexidade de sabores, que se desenvolvem ao longo de séculos. Ao longo dos séculos, o vinho Madeira foi apreciado por muitas figuras históricas importantes. Foi um dos vinhos preferidos dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, incluindo George Washington e Thomas Jefferson.

O Madeira 1795 é um dos vinhos mais antigos e respeitados do mundo, proveniente da ilha da Madeira, em Portugal. Este vinho fortificado é conhecido por sua incrível capacidade de envelhecimento e por sua complexidade de sabores, que se desenvolvem ao longo de séculos. Ao longo dos séculos, o vinho Madeira foi apreciado por muitas figuras históricas importantes. Foi um dos vinhos preferidos dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, incluindo George Washington e Thomas Jefferson.

O Madeira 1795 é um vinho fortificado da ilha da Madeira, Portugal, conhecido por sua incrível capacidade de envelhecimento. A safra de 1795 é uma das mais antigas ainda disponíveis no mercado, e as garrafas que sobreviveram são altamente valorizadas por colecionadores. Este vinho é famoso por suas notas de caramelo, figos, nozes, e um toque de salinidade, resultado do envelhecimento prolongado em barris de carvalho. O Madeira 1795 é uma testemunha da longa tradição vinícola da ilha e da resiliência deste estilo de vinho.

BÔNUS – Château Duvalier 1937 – Serra Gaúcha – Um dos Vinhos Mais Raros do Brasil

O vinho mais antigo e raro do Brasil é o “Château Duvalier 1937”, produzido na região da Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul. Este vinho é considerado uma verdadeira preciosidade na história da vinicultura brasileira. Produzido pela família francesa Duvalier, que se estabeleceu no Brasil no início do século XX, o Château Duvalier 1937 é um vinho tinto de guarda, envelhecido em barris de carvalho por décadas.

Este vinho é altamente valorizado por sua complexidade, com notas de frutas secas, especiarias e um notável equilíbrio entre acidez e taninos. Ele é uma peça histórica que representa a evolução da produção vinícola no Brasil, especialmente em uma época em que a indústria ainda estava em suas fases iniciais.

BÔNUS – Garrafa de Vinho de Speyer – O Vinho Mais Antigo do Mundo

A garrafa de vinho romano encontrada em um túmulo perto de Speyer, na Alemanha, é uma das relíquias mais fascinantes e bem preservadas da antiguidade. Exposta desde o século XIX no Museu Histórico do Palatinado, em Speyer, a garrafa é considerada o vinho mais antigo do mundo ainda em estado líquido, datando de aproximadamente 325 d.C. 

A garrafa foi descoberta em 1867, durante a escavação de um túmulo romano perto da cidade de Speyer, na região do Palatinado, Alemanha. O túmulo, que pertencia a um casal nobre romano, continha várias ofertas funerárias, incluindo a garrafa de vinho, que estava cuidadosamente selada e preservada.

A garrafa de vinho romano encontrada em um túmulo perto de Speyer, na Alemanha, é uma das relíquias mais fascinantes e bem preservadas da antiguidade. Exposta desde o século XIX no Museu Histórico do Palatinado, em Speyer, a garrafa é considerada o vinho mais antigo do mundo ainda em estado líquido, datando de aproximadamente 325 d.C.

Referências:
Johnson, Hugh. The World Atlas of Wine. Mitchell Beazley, 2013.
Robinson, Jancis. The Oxford Companion to Wine. Oxford University Press, 2015.
Phillips, Rod. A Short History of Wine. Harper Perennial, 2000.
Wallace, Benjamin. The Billionaire’s Vinegar: The Mystery of the World’s Most Expensive Bottle of Wine. Crown Publishing Group, 2008.
Sotheby’s Auction House. “Historic Wine Sales and Record-Breaking Auctions.” Sotheby’s Archives.
Massandra Winery. “The Historical Collection of Massandra: A Legacy of Excellence.” Official Website of Massandra Winery, 2021.
Fodor, Nándor. Tokaji: A Companion to the Wines of Hungary. Corvina Books, 2004.
Stevenson, Tom. The Sotheby’s Wine Encyclopedia. Dorling Kindersley, 2011.
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