Romanov – A Última Dinastia Imperial da Rússia
A dinastia Romanov foi a última casa imperial a governar a Rússia, com seu reinado iniciando em 1613 e terminando em 1917. Durante mais de três séculos, os Romanov lideraram a Rússia através de períodos de conflitos internos, expansão territorial, reformas significativas e revoluções. O fim trágico da dinastia ocorreu com a Revolução Russa de 1917, que levou à abdicação do czar Nicolau II e, posteriormente, ao assassinato da família imperial.
Ascensão ao Poder
A dinastia Romanov começou com Miguel I, que foi eleito czar da Rússia em 1613 após o período tumultuado conhecido como Tempo de Dificuldades. A eleição de Miguel Romanov, um jovem de apenas 16 anos, marcou o início de uma era de crescimento e relativa estabilidade para a Rússia. Sob o domínio dessa casa imperial, a Rússia expandiu suas fronteiras e se transformou em um dos maiores impérios do mundo.
Um dos mais famosos membros da dinastia foi Pedro I, também conhecido como Pedro, o Grande. Governando de 1682 a 1725, implementou uma série de reformas abrangentes que modernizaram a Rússia e a alinharam mais estreitamente com a Europa Ocidental. Outro governante notável foi Catarina, a Grande, que governou de 1762 a 1796. Seu reinado é frequentemente considerado um período de ouro para a Rússia, caracterizado pela expansão territorial e florescimento cultural.
A Revolução Russa e a Queda dos Romanov
O início do século XX foi um período de grande instabilidade para a Rússia e para a dinastia Romanov. A Revolução Russa de 1917 foi o evento que selou o destino da dinastia Romanov. Após a abdicação de Nicolau II em março de 1917, a família imperial foi colocada sob prisão domiciliar. Em julho de 1918, a situação política na Rússia tornou-se ainda mais caótica com a Guerra Civil Russa entre os bolcheviques e os exércitos brancos contrarrevolucionários. Em 17 de julho de 1918, Nicolau II, sua esposa Alexandra, e seus cinco filhos foram executados pelos bolcheviques em Ecaterimburgo.